PALAVRAS DE UMA AMIGA.
Declaração de uma amiga, que um dia, contou me um pouco de sua vida.
“Só agora, mais próxima dos 50 que dos 40, me sinto à vontade para escrever as linhas que se seguem. Talvez, antes disso, me faltasse a consciência sobre diversos fatos ocorridos, seu sentido mais profundo, nesta minha trajetória de mulher. Aliás, provavelmente eu ainda sequer perceba algumas das sutilezas do destino, os mil e um porquês nos pequenos fatos que existem dentro de um cotidiano feminino, cheio de sonhos, lutas, medos e cansaços.
Tudo bem, pois não pretendo desvelar a totalidade, mas apenas pincelar alguns relatos, refletir sobre algumas questões.
Creio, ainda, que minha maior esperança no texto não se circunscreva tão somente a um desabafo cor-de-rosa, falando do quanto a música Maria Maria, do Milton Nascimento diz muito mais do que aparenta, num primeiro momento, mas [quem sabe?] um relato que venha deixar um pouco mais à mostra algumas das armadilhas soltas à margem dos caminhos da vida, prontas para abocanhar nossas pernas depiladas, tão ao gosto da publicidade contemporânea.
Aos 14 anos de idade, percebi o quanto meu corpo estava se alterando, com curvas mais acentuadas dentro do velho agasalho da escola.
Era estranho tomar banho e olhar para a lateral do quadril sem conseguir enxergar a parte de cima da própria coxa, por conta do alargamento ósseo. Confesso que não achei isso bonito e já começava a sentir saudade do meu corpo de criança, tão conhecido e “normal”.
Declaração de uma amiga, que um dia, contou me um pouco de sua vida.
“Só agora, mais próxima dos 50 que dos 40, me sinto à vontade para escrever as linhas que se seguem. Talvez, antes disso, me faltasse a consciência sobre diversos fatos ocorridos, seu sentido mais profundo, nesta minha trajetória de mulher. Aliás, provavelmente eu ainda sequer perceba algumas das sutilezas do destino, os mil e um porquês nos pequenos fatos que existem dentro de um cotidiano feminino, cheio de sonhos, lutas, medos e cansaços.
Tudo bem, pois não pretendo desvelar a totalidade, mas apenas pincelar alguns relatos, refletir sobre algumas questões.
Creio, ainda, que minha maior esperança no texto não se circunscreva tão somente a um desabafo cor-de-rosa, falando do quanto a música Maria Maria, do Milton Nascimento diz muito mais do que aparenta, num primeiro momento, mas [quem sabe?] um relato que venha deixar um pouco mais à mostra algumas das armadilhas soltas à margem dos caminhos da vida, prontas para abocanhar nossas pernas depiladas, tão ao gosto da publicidade contemporânea.
Aos 14 anos de idade, percebi o quanto meu corpo estava se alterando, com curvas mais acentuadas dentro do velho agasalho da escola.
Era estranho tomar banho e olhar para a lateral do quadril sem conseguir enxergar a parte de cima da própria coxa, por conta do alargamento ósseo. Confesso que não achei isso bonito e já começava a sentir saudade do meu corpo de criança, tão conhecido e “normal”.
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