quinta-feira, 31 de março de 2016

Bem aventurados os que tem fome e sede de justiça. /02

Bem aventurados os que tem fome e sede de justiça. /02

Há, embutido em cada ser humano, uma inevitável necessidade de Deus. Esta fome de Deus é comoventemente expressada por Davi, quando fugia de Saul: "Minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, numa terra árida, exausta, sem água" (Salmo 63:1). O pecado colocou, em cada homem, um vazio que Deus criou. Caracteristicamente, tentamos aliviar nossa dor enchendo-o com todos os tipos de inacreditável escória. Mas seria melhor tentarmos despejar as cataratas de Foz do Iguaçu dentro de uma xícara de chá do que procurar satisfazer nossos espíritos à semelhança de Deus com meras "coisas" e emoções carnais. Incapaz de satisfazer nossa necessidade fundamental, o dinheiro, o prazer e até mesmo a sabedoria mundana tornam-se a base de um apetite insaciável, que nos deixa vazios, irrealizados e acabados (Eclesiastes 5:10-11). Nunca poderemos ter, sentir ou conhecer o suficiente, para encontrar contentamento sem Deus. O que precisamos é de justiça e, como Jesus diz, aqueles que anseiam por ela estão destinados a conhecer uma transcendente satisfação e paz: "Serão fartos" (Mateus 5:6).

Há, nesta bem-aventurança, um chamado para mudança de prioridades. Para muitos de nós, um justo relacionamento com Deus é visto como uma parte importante da "boa vida" que todo indivíduo bem formado deveria ter, mas isso não é tudo, certamente. Jesus diz que esse relacionamento com Deus tem que ser mais do que um interesse vital, ele tem que se tornar a paixão dominante de nossa existência. Tudo em que pessoas verdadeiramente famintas podem pensar, é em alimento.
Antonio S. Sousa.

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